Ai ai ai… além de todos os clientes BCOMB – dos mais variados ramos de negócios – obviamente eu também preciso ter uma área do cérebro reservada para criar os textinhos da própria agência. Mas a gente sempre dá um jeito, né, afinal a gente ama <3
Não faz muito tempo que eu sou redatora e revisora da BCOMB (se bem que sempre andei metendo meus bedelhos por aqui), mas com certeza adoro o que faço. Muitas vezes dá um nó no cérebro e as personas brigam umas com as outras (haha a bipolaridade é outro esquema), mas aí a gente dá uma volta, brinca com os cachorros, toma uma água gelada e volta com a cabecinha no lugar.
Para cada texto e cada cliente, eu preciso pesquisar sobre o assunto, procurar fontes e referências, é um verdadeiro estudo de laboratório, pois a responsabilidade de escrever PARA uma marca é grande. No caso aqui, é escrever PARA mesmo, pois é como se o cliente se expressasse através de mim, ou eu escrever como se fosse a empresa. Então tem momentos que sou fofinha – quando faço os textos da The Pet’s Taste (biscoitos para cachorro), tem horas que morro de fome – quando vou escrever para a Macarronada Bonassoli e para a Confeitaria Kibaguetti, viro uma atleta de marca maior – para fazer os textos da Hammerhead, às vezes uma musa fitness moda praia – para a Dits. E eu que mal e mal jogava Pife (lá na era Jurássica, na minha infância, há muuuuuuuuitos anos), agora estudo tudo sobre Poker e Canastra, pra escrever para a MegaJogos. Morro de saudades de Floripa quando escrevo para o Cambirela Hotel. Muitos textos detalhados, técnicos, minuciosos, para a Teltec e a Ilog (com 3 perfis em 1)… Viro “mano” e deixo minha skatista aflorar quando escrevo para a Enoq. Preciso de muita criatividade quando escrevo as pautas semanais de todas as lojas do Shopping Ideal e do Shopping Itaguaçu…
Enfim, são muitos clientes, muitos produtos, muitos textos. Não dá pra falar de TODOS, mas são todos eu, e eu sou todos eles. E, depois de eu passar por tantas experiências profissionais, deixei a minha formação de Letras (UFSC) finalmente tomar conta de mim, sempre amei escrever, me formei pois era o que eu mais gostava de fazer, nos meus trabalhos sempre me ajudou muito, mas agora eu realmente exerço a minha profissão.
E já deu pra perceber… eu falo demais. Ou melhor, escrevo mais do que precisa 😉
